Magic à Lá Carte - Aniversário

18 de julho de 2011

Esperando o Inesperado

Esperando o Inesperado

Por Pedro Manfio

Pois é minha gente estou de volta, quem diria! Quem ficou esperando por mais um Podcast, mais um report de torneio, ou qualquer coisa interessante aqui do Blog, se deu mal, hehe. Então em época de lançamento da nova coleção básica M12, da “oficialização” de um dos formatos casuais mais divertidos, o Commander e da experiência com o Duel of the Planeswalkers...

Ahhh o Duel of the Planeswalkers, por melhor que seja o jogo, por mais que ele retrate com extrema qualidade nosso hobby. Ele peca quando a questão é a geração de mana!

Quem não sabe do que estou falando, essa imperfeição do game foi muito criticada em nosso ultimo Podcast. Vale à pena conferir.

É seguindo essa lógica de geração de mana, que comecei a lembrar de quando eu comecei a jogar Magic, na época eu estava indo para 4ª série e meu irmão nem sabia ler. Certo dia, vimos dois amigos jogando no clube e me apaixonei pelas cartinhas, papo vai e vem, decidi começar a jogar, me falaram que o único lugar da cidade que vendia era na livraria Literatus, comprei as cartas e voltei para casa bem feliz (afinal tinha gastado a mesada de três meses para comprar o deck). Na época eram vendidos decks com 5 cores, mas whatever, para nós todos os lands geravam mana de qualquer cor (que ignorância)! Eu lembro de ter um deck com varias cartas vermelhas, e nenhuma montanha ou qualquer fonte de geração de mana vermelha, por falar nisso, só conheci montanhas uns dois ou três meses depois de ter comprado meu deck de 5 cores. Era muito legal jogar sem saber nada uhahuauh, as mágicas podia ser anuladas 3 ou 4 turnos depois terem entrado em jogo, bastava compra uma anulação e meter, a pilha não existia, ganhava quem falasse mais rápido o que as cartas faziam!

Foi somente alguns meses depois de comprar nosso primeiro deck (é o deck era metade meu, metade do Gustavo), que nos reencontramos com esses amigos e eles se dispuseram a montar um deck de “verdade’ para nós. Mas vejam, eu só trocava as repetidas hahaha. Até que fui convencido que Magic não era figurinha e que podiam ser trocadas cartas não repetidas normalmente, nosso amigo montou um deck monoblack pro Gustavo e um RG para mim, esse sim tinha montanhas, pena que agora agente tinha aprendido a olhar o canto das cartas e diferenciar as cores de mana de cada card. As únicas cartas que eu consigo lembrar do meu deck eram Baloth Violento, porque era a melhor carta do deck, e Besta das Névoas desconfiada porque ela não tomava dano, conseqüentemente não morria nunca.

Foi quando eu aprendi que os símbolos no canto superior das cartas indicavam seu custo de mana, que comecei a ter problemas na geração de mana, assim como o Duel of the Planeswalkers.

Por isso sempre preferi jogar com decks mono-coloridos, justamente para evitar esse problema com a curvatura de mana, mas o tempo foi passando e conforme eu fui me aperfeiçoando em Magic, comecei a perceber os pontos fortes e fracos de cada cor. Os prós e contras de jogar com decks de uma ou duas cores. E, hoje em dia, por exemplo, não gosto mais de jogar com deck de apenas uma cor. Tanto é prova disso que em nosso ultimo Friday Night Magic, me arisquei em jogar com um deck UBW, que acabou dando certo!

Foi um desafio e tanto para mim arrumar uma curva de mana que desse certo e não zicasse para um deck de 3 cores, já que ia ser minha primeira vez como esse tipo de deck, mas com a parceria acabei conseguindo emprestado os lands certo e no final acabei me orgulhando do deck. Fazer testes com decks multicoloridos é muito divertido e faz com que o player tenha uma percepção muito maior da estrutura do deck, aqui alguns dias teremos o torneio de Commander e acredito que será uma grande experiência para quem não possui muita afinidade com curva de mana e estrutura de decks afinal os deck serão de 3 cores e exigirá bastante dos players.

Abraço a todos.



Pedro Augusto Piovesan Manfio, 19 anos
Técnico administrativo do departamento de estudos jurídicos da Unijuí, pseudo-escritor, aspirante a advogado, estudante nas horas vagas, pescador de lambari, degustador de cerveja, grande velocista em distâncias curtas e alguém capaz de se materializar em qualquer lugar e a qualquer hora no tempo-espaço, até que se prove o contrário.

Uma carta que gosto muito é tampo de adivinhação do sensei.

Contato:
blog@arcana.com.br
Follow Leo_ARCANA on Twitter

5 comentários:

  1. Aee Pedro, melhorou do último, me lembrou os tempos q mana incolor geraval de qualquer cor hauhuahuuah

    ResponderExcluir
  2. mto bom mesmo relembrar essa época
    agora sim esse, post ficou foda...

    ResponderExcluir
  3. Somente semana passada descobri que aqueles decks eram decks de torneio, equivalentes a 3 booster, feitos especialmente para torneios selados.

    ResponderExcluir
  4. Ae pedro!!!!bemmassa o podcast(melhor que o outro), eu nao joguei nessa época mas eu me lembro do meu irmao jogando com 8,9 camaras de ssuros. e nós achava que podia. hehe

    ResponderExcluir
  5. Parabénsa ae Pedrãoo! Continue assim!!

    Lembro também q quando eu comecei jogava com 10 ursos cinzentos no meu deck :P
    Lembro ainda q magica não se usava pq não era util, unica carta boa era de criatura pq dava dano!
    uhsauhsa

    bons tempos, baita post, fez eu recordar meu primeiro deck da 7ª Edição!

    abração!

    ResponderExcluir