Diário de Campanha – Keep on the Borderlands Parte 2

 

Demorou mas chegou segunda parte do Diário de Campanha do Keep on the Borderland, descrevendo o primeiro combate enfrentado pelo grupo. (primeira parte)

Escritos de um Elfo

Pt 2 – A gruta, ótima sepultura

Eu, Trebane, 70 anos, Elfo e Druida. Continuo aqui o relato de minha jornada. Espero que lendo este diário, você não cometa os mesmos erros que cometi e vi cometerem.

Assim que acordamos verificamos nosso equipamento, saímos da fortaleza e tomando as direções do mapa fomos em direção à gruta. No caminho comecei a observar meus companheiros, que embora eu já os conhecesse, nunca havia os visto combaterem.

Apesar de não sermos nada muito diferente de outros grupos de aventureiros que eu já havia visto, Gregorius, o único humano do grupo, carregava um machado de batalha que ele usava em conjunto de um escudo pesado e sua armadura de placas (imagino como devia ser quente usar aquela armadura) que refletia sua sede de combate. Ao seu lado estava Foutcracker, que ficava um pouco acima da sua cintura, não havia nada chamativo nele, aliás, parecia nem portar armas, o que mais tarde descobri ser apenas primeira impressão. Ao meu lado, Arannis, era o típico mago, misterioso como todos de sua raça, usava um robe, o que apenas sobressaltava ainda mais sua raça, arrisco o palpite de que, depois de Chaos, era o que chamava mais atenção. Em Lobo, o que me chamou a atenção que ele portava um arco e uma besta, e não vi arma corpo-a-corpo alguma, além disso, não sei como nem porque (depois eu entendi), ele carregava duas aljavas de flechas nas costas e duas de virotes presas as pernas. Um pouco afastada, perdida em seus pensamentos Miia olhava o céu com certo desconforto, estranhei o fato de ela carregar uma espada, como ela lançava magias?!?!?! Minha pergunta foi respondida, segundos após meu pensamento, num ato quase imperceptível ela sacou a espada, não era uma espada comum, era azulada, parecia estar congelada, parecia uma obra de arte, não um instrumento de guerra, pensei comigo mesmo: “O que duas coisas tão belas fariam numa batalha???”.

Enfim, no final da manhã, chegamos às proximidades da gruta. Nos separamos em dois grupos, que ficaram cada um de um lado da entrada da gruta, e um pouco afastados. Lobo e Foutcracker, usando de seus treinamentos, sorrateiramente olharam se havia alguém na gruta.

O que descrever agora, são relatos do combate de todo o grupo, que eu escutei e transcrevi a seguir, pois ninguém do grupo assistiu todo o combate.

Os dois viram dentro da gruta, uma draconata sentada ao lado de um lagarto bem grande, no meio da gruta, outro lagarto no lado direito e um Reptiliano humanóide, que mais tarde descobri que se tratava de um integrante do povo lagarto Quando todos menos esperavam, Lobo cria uma nuvem escura, onde ele estava, na entrada da gruta, e ouvimos sons de flechas voando, como se fosse combinado, Foutcracker e Gregorius, correm para dentro da gruta, enquanto Arannis, Miia e Eu ficamos na entrada da gruta, nesse meio tempo a draconata corre em direção à Lobo e o acerta com seu machado de guerra, e voam cinco bolas de algo parecido com água, três acertam Lobo e ele cai inconsciente. Foutcracker é atacado pelos dois lagartos, e cai inconsciente também. A nuvem negra se desfaz, tornando possível a Arannis e Miia lançarem suas magias, e é o que eles fazem, mas sem causar danos sérios, eu reanimo Lobo, apenas para ele ser acertado novamente enquanto tenta atirar uma flecha do chão.

Gregorius com os olhos em chamas por ter dois companheiros caídos se deixa levar pela fúria e erra seu golpe em um dos lagartos, a draconata então gira o machado sobre a cabeça e me acerta, me deixando seriamente machucado. O reptiliano se aproximando joga sua rede em Arannis, Miia, Chaos e em mim, que ficamos presos. Livrando-me da rede eu ataco o reptiliano seguido de Chaos, o que deixa ele visivelmente machucado, Arannis, livra-se da rede também, ataca a draconata, deixando ela inconsciente, mas Miia é arrastada, pois não se livrou da rede, sendo jogada em um buraco que havia na gruta, mas antes dele arrastar Miia, me acerta um golpe de lança que me deixa inconsciente.

Povo Lagarto

"Lagartinho, eles enfrentaram 2"

Mais cinco bolas de água voam em Gregorius, derrubando-o, mas ele se levanta- logo em seguida acabando com um lagarto e me reanimando para a batalha. Vejo então quatro seres esquisitos descerem do fundo da gruta, que portavam uma arma esquisita, que descobri logo depois que era a razão das bolas de água. Arannis tentando resgatar Miia acaba sendo atacado pelo reptiliano e acaba caído no chão inconsciente, Miia pula de dentro do buraco e o reanima. Gregorius ataca o ultimo lagarto e esse também não resiste á força de seu machado certeiro. Arannis agora reanimado cria uma explosão nos quatro atiradores de água, matando três, enquanto Miia acaba com quem a havia arrastado, em seus olhos uma leve sombra de vingança. Eu me levanto e reanimo Foutcracker e Lobo, o ultimo atirador tenta acertar Gregorius, mas a bola de água explode em seu escudo. Miia então lança uma bola de energia, partindo de sua espada e derruba nosso ultimo oponente.

Na gruta, achamos Gord desacordado, examinando-o vejo que ele está envenenado, aviso o grupo e corremos para a cidade, pois o estado de Gord é grave.

Quando chegamos à cidade, Benwick cuida do envenenamento de Gord, e me ensina como tratar, pois é bem comum na região este tipo de envenenamento. Após isso ele nos leva para a taberna, nos paga cervejas, e paga também a estalagem.

Ansiosos por uma boa noite de sono, não demoramos na taberna, queríamos dormir. Queríamos.....